Just breathe


Ainda existe algo de bom em redes sociais como facebook,
claro que em seu acesso a expectativa é de encontrar varias coisas banais e sem valor,
mas como eu disse ainda existe algo de bom, como a chance de encontrar textos como esse:


Existem tantas coisas além da nossa compreensão que, uma vez perto de reconhecer o fato, 
deixamos de buscar por respostas quase que radicalmente. 
Mesmo considerando a curiosidade como um nó cego que ata a cadeia de DNA humano, 
até que ponto
 é preciso ir pra abandonarmos os paradigmas e impressões que carregamos desde a nossa prematura educação moral? Será preciso chegar ao limite entre a sanidade e a loucura? 

Acredito que uma linha muito tênue separa o imbecil de um gênio. 

Nós supervalorizamos os gênios, aliás. E subestimamos essa supervalorização. 
Todos estão, de uma forma ou de outra, atolados no mesmo mar de lama até o pescoço. 
A diferença entre o ignorante galopante e o prodígio é que um deles já se percebeu nesta condição. 

E qual seriam os méritos desse reconhecimento? Do meu ponto de vista, nenhum! 
O ignorante passa pela vida toda acreditando ser um amontoado de partículas atômicas com RG, 
CPF e endereço (alguns, nem isso)... Gerando o apego maldito à essas condições - impermanentes - e sofre. 
O gênio reconhece sua ignorância, em contraponto ao fato de, não ser porque raios, 
sentir-se o único capaz de explanar o que não se pode traduzir. E dessa busca por respostas... sofrimento.
Se eu pudesse nomear o famigerado mar de lama, não haveria título melhor que a palavra "ego". 
E, pedindo desculpas de antemão pela próxima sentença, mas se eu pudesse dar um conselho, 
esse conselho seria: Apenas respire.

Leandro Munis

Sem mais...

Ótima Semana.

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