claro que em seu acesso a expectativa é de encontrar varias coisas banais e sem valor,
mas como eu disse ainda existe algo de bom, como a chance de encontrar textos como esse:
Existem tantas coisas além da nossa compreensão que, uma vez perto de reconhecer o fato,
deixamos de buscar por respostas quase que radicalmente.
Mesmo considerando a curiosidade como um nó cego que ata a cadeia de DNA humano,
até que ponto
é preciso ir pra abandonarmos os paradigmas e impressões que carregamos desde a nossa prematura educação moral? Será preciso chegar ao limite entre a sanidade e a loucura?
Acredito que uma linha muito tênue separa o imbecil de um gênio.
Nós supervalorizamos os gênios, aliás. E subestimamos essa supervalorização.
Todos estão, de uma forma ou de outra, atolados no mesmo mar de lama até o pescoço.
A diferença entre o ignorante galopante e o prodígio é que um deles já se percebeu nesta condição.
E qual seriam os méritos desse reconhecimento? Do meu ponto de vista, nenhum!
O ignorante passa pela vida toda acreditando ser um amontoado de partículas atômicas com RG,
CPF e endereço (alguns, nem isso)... Gerando o apego maldito à essas condições - impermanentes - e sofre.
O gênio reconhece sua ignorância, em contraponto ao fato de, não ser porque raios,
sentir-se o único capaz de explanar o que não se pode traduzir. E dessa busca por respostas... sofrimento.
Se eu pudesse nomear o famigerado mar de lama, não haveria título melhor que a palavra "ego".
E, pedindo desculpas de antemão pela próxima sentença, mas se eu pudesse dar um conselho,
esse conselho seria: Apenas respire.
Leandro Munis
Sem mais...
Ótima Semana.
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